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30 de dezembro de 2011

Onde habitam as flores*

Por Ábia Costa


Aqui está tão frio
e silencioso.
Tudo é tão cinza.


Onde estará o sol?
Onde habitam as flores?
Onde estarão as cores?


E meu coração que
por ai está perdido
em busca de algo
que nem ele sabe o que é.


Acordei e está tão frio
o ar rarefeito
e eu chamando por alguém
mas a solidão é a única realidade
que me cerca


Onde estarão as flores que
deveriam me pertencer?
Onde estará você?
Onde está o calor e a alegria?
Onde...
Onde habitam as flores?


*ao som de Nelo Johann

28 de novembro de 2011

O guerreiro - Sistema em Xeque





O guerreiro caído é um homem educado
ele pede e você fica calado
você xinga ele e ele te diz obrigado

A batalha é travada entre cães e a construção
armas obsoletas como o amor e a compaixão
sob o sol incandescente, fome e desolação 
e apenas o destino como seu anfitrião!

Lutar pra viver é saber "que sozinho vai padecer"
amar você e perceber "é mais difícil do que pode parecer"

O guerreiro caído não é considerado mártir
ele sabe que já não faz parte
dessa droga chamada sociedade!

Homem invisível anda como moribundo
tentado todos os dias à entrar no submundo
sob a mira de armas e um som agudo
o choro de crianças os soldados do futuro!

Lutar pra viver é saber "que sozinho vai padecer"
amar você e perceber "é mais difícil do que pode parecer"

"Cansado de lutar uma batalha perdida onde uns não enxergam mais os outros,
sofria pois políticos continuam à causar guerras regidas pela ignorância e hipocrisia, venho aqui dizer que estou à postos pra lutar na batalha onde só aumentam os corpos, venho aqui dizer que estou com medo pois ser recrutado nunca foi meu desejo!"

Por Luiz Veríssimo


PS: Apresentando mais um banda de um outro amigo meu, já tinha apresentado a Império Três por Quatro, agora um pouco de Sistema em Xeque pra vocês =D

APJCC faz mostra dos melhores de 2011

A Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema, comemora seu quarto ano fazendo uma mostra dos melhores filmes de 2011, eleitos por eles


Confira a programação: 



27 de novembro de 2011

Além da Estrada

O filme Além da Estrada, uma co-produção de Brasil e Uruguai, estreia nesta quarta-feira 30/11, às 19hs, no Cine Líbero Luxardo. Vale a pena conferir:



Sinopse: Sem perspectivas, Santiago decide ir ao Uruguai conhecer um terreno deixado por seus pais mortos tragicamente alguns anos antes. Na chegada ele encontra Juliette, uma jovem belga em busca de um amor do passado e de uma nova vida. O que parecia ser uma simples carona acaba se transformando em uma breve, porém intensa, jornada. Visitando paisagens e pessoas perdidas no tempo, eles dividem experiências que acabam por aproximá-los.


Trailer




Serviço:

Cine Líbero Luxardo / Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
Endereço: Av. Gentil Bittencourt, 650 térreo
Informações: (91) 3202 4321 / cinelibero@gmail.com

21 de outubro de 2011

A dor de te ver partir



Enquanto estamos parados muitas coisas acontecem no mundo
E você não vê em meus olhos aquilo que busco neste lugar sombrio
Somos tolos, somos insanos, somos vivos e amamos
E ao meu redor tudo parece tão normal, enquanto dentro do meu peito explode a angustia de te ver partir.
Momentos me vêm à memória, o seu sorriso pintado no céu
Seu olhar encontrando o meu e na pele a ardência do seu toque
E eu olho em volta, o que eu encontro é o nada
Este é o meu destino,
Manter-me sozinha, eternamente esperando seus passos ressoarem a sua volta
Mas no quarto há o silêncio, na sala já não há mais fotos
Tudo está vazio, tudo está vazio...
E eu busco incansavelmente os seus braços
e nada encontro...
Mundo tenebroso é este em que me encontro sem o teu amor,
Num abismo sinto-me despencar
E não encontro suas mãos para me puxarem de volta ao que é real
Sem tua presença, nada pode ser real
Sem teu amor é melhor mergulhar em um mundo de ilusões
Onde você sempre voltará aos meus braços
E nunca rejeitará meus beijos
Que só a você pertencem
Você está impregnado em mim, em meu sangue, em minha mente
Você tem o pior e o melhor de mim
Por favor, devolva-me o meu eu que está em você
Meu mundo, meu sorriso, meu abraço, minha saudade, minha calma...


2 de outubro de 2011

Qual limite entre a arte e a pornografia?

Por Ricardo Silva

Na maioria das vezes costuma-se definir pornografia como qualquer tipo de exibição explícita da nudez humana. Sempre que a nudez é explicitada tende a causar certo alvoroço constrangido em quem a contempla. Isso se potencializa com os puritanos (ou melhor, com os falsos puritanos, pois esses nossos aqui são meros hipócritas), que se escandalizam por qualquer coisa que fuja aos seus princípios morais. Mas essa forma de ver a nudez foi modificando-se com o passar dos anos, e com certa exposição mais acentuada de mais partes do corpo. Essa mudança foi maior ainda graças a fotografia.
Dentro da fotografia o corpo adquiriu outras formas de ser visto, de como ser contemplado na sua essência e não meramente por padrões estéticos aprisionantes. Graças a essa espécie de revolução no olhar do corpo, o limite entre a pornografia – a exposição vulgarizada – e a arte – ou nu artístico – ficou ainda mais tênue. Mas o que fazer para diferenciar uma da outra?
A foto pornográfica tem suas características que a identificam como sendo pornô, entre elas: a valorização do corpo do modelo em detrimento do cenário em si como fator preponderante na construção da foto, foco nas genitálias sem preocupação com ângulos que explorem a beleza do que está sendo retratado, a centralização dos modelos em relação a foto, ou seja, o que é central na fotografia são os modelos e não a composição; eles não são mais um elemento da fotografia, mas o elemento da foto.
Enquanto na fotografia pornô predomina a imagem do modelo na foto, na arte fotográfica de um nu, existe uma série de preocupações para a composição da foto, onde predominam: as sombras como fator de sutileza na exposição das curvas, a angulação, a construção de um cenário que faça com que a foto seja um amontoado de referências e não somente um objeto sendo retratado de forma quase isolada, o modelo é parte de um todo que monta a foto de forma que os outros pontos referenciais também se mostrem relevantes.
A beleza não está no objeto, mas na forma como ele é retratado. Essa forma é que faz com que a mesma pessoa possa parecer duas pessoas diferentes sob lentes diferentes. O corpo possui uma beleza inestimável que não pode ser ignorada por nossas restrições pseudo-puritanas. A beleza da natureza do corpo é para ser mostrada, exibida, sem vergonha, sem falsos pudores. Seguindo aquela velha fórmula de uma frase que se tornou popular: tudo que é bonito é para se mostrar.

14 de setembro de 2011

Documentário celebra 50 anos de Nouvelle Vague


Para melhor visualização clique AQUI

11 de setembro de 2011

Devaneios de um Instante



Em tantos momentos na vida que sorrimos e em nosso peito a angústia cresce, eu queria que as pessoas entendessem a tristeza em meu olhar e não dessem tanto crédito a falsidade do meu sorrir.
Momentos longe, me deixam perdida e confusa, sem saber ao certo se os dias e as horas passam…queria estar com você e nada mais que isso.
Quem consegue enxergar a dor da alma de outrem? cada um sabe a dor que carrega no peito, e os outros apenas fingem se importar.
Estou cansada da falácia, dos seres humanos, da vida, das instituições, da sociedade. Eu queria fugir e encontrar refúgio em teus braços.
Eu quero dormir pra sempre, como sempre diz um conhecido meu…
Conheça meu Tumblr: Devaneios de um Instante

23 de agosto de 2011

Exposição "Traços Locais - 1ª edição"



A exposição "Traços Locais - 1ª edição", dos artistas visuais paraenses Armando Sobral e Marcone Moreira, um projeto de composição de acervo da produção de arte contemporânea local, terá abertura hoje, às 19h, e segue até o dia 30 de setembro, no Museu da Universidade Federal do Pará (UFPA).
A primeira edição de "Traços Locais" traz pinturas, gravuras e objetos em exposição. Armando apresenta um conjunto de 35 gravuras, que cobre seus 20 anos dedicados à arte contemporânea. E Marcone leva ao Museu um objeto de madeira, uma pintura, um desenho e quatro gravuras. O acervo apresentado será automaticamente doado.
Além dos trabalhos doados, Marcone Moreira vai mostrar os bastidores de seu trabalho. "São nove cadernos, com projetos, rascunhos e experimentos. É uma forma de mostrar os caminhos que passamos, desde a ideia inicial até o produto final", comenta o artista plástico.
Criado em 1983 com a missão de abrigar a arte contemporânea, o Museu vem formando seu acervo com as dificuldades inerentes aos organismos públicos de cultura. "Para o artista é de fundamental importância ter sua obra representada e resguardada num museu e saber que elas marcam o seu tempo, sua fluidez e poderão ser observadas por outras gerações. É necessário preservar a memória social e cultural do artista", comenta Armando Sobral. Ele completa, ainda: "vou deixar pra minha cidade meu tempo e meu lugar", pontua.
"Traços Locais" pretende implantar um projeto anual em que artistas locais ou nacionais, apresentem sua produção recente e proponham doações de obras representativas de sua trajetória para compor o acervo do Museu da UFPA.
Fonte: Amazônia Jornal




Museu da Universidade Federal do Pará
Av. Governador José Malcher, 1192, Nazaré
Abertura 18 de agosto, às 19h
Período: 24/11 até 14 de janeiro de 2011
Visitação: 19/08 a 30/09, das 9h às 17h
Sábados, domingos e feriados: de 10h às 14h
Informações: 55 91 3224-0871 / 3242-8340



Fonte: Portal Cultura Pará

19 de agosto de 2011

1º Clic - Culturas, Linguagens e Interfaces Contemporâneas.

E acontece em Belém o 1º CLIC – Culturas, Linguagens e Interfaces Contemporâneas, encontro para se observar e discutir temas, fronteiras e processos nos mais diversos campos, como o das ciências sociais, da comunicação, das artes, filosofia e história.



Inscrições: AQUI 
Mais informações visite: Portal Clic
Twitter: @Clic_News

Vinheta do 1º Clic




18 de agosto de 2011

Legado, Trajetória e Dedicação, são os temas do XXIV Festival Internacional de Música do Pará



Com o tema “Legado, Trajetória, Dedicação” o XXIV Festival Internacional de Música do Pará será realizado excepcionalmente no período de 21 a 28 de agosto e homenageará três importantes nomes, que muito fizeram pela educação e cultura musical, e tinham estreita ligação com a Fundação Carlos Gomes e com o próprio festival de música, promovido anualmente: Almeida Prado, Radegundis Feitosa e Guilhermina Nasser, falecidos em 2010.
Pianista e compositor, Almeida Prado acumulou mais de 400 obras em 58 anos de carreira coroada de prêmios.  Integrava a Academia Brasileira de Música e sua obra para piano ou escrita sinfônica era considerada uma das mais importantes produções da segunda metade do século XX. O Festival Internacional de Música do Pará teve a honra, em diversos momentos, de mostrar sua obra em primeiras audições.
Considerado um dos maiores do mundo e o maior trombonista brasileiro, Radegundis Feitosa foi um ativista pelo coletivismo artístico e criou vários grupos e corais de trombone. Era Chefe do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba e professor do Curso de Bacharelado em Música da Uepa, em convênio com a FCG, e participou várias vezes do Festival Internacional integrando o Sexteto Brassil e orquestras do festival. Destacado intérprete e grande educador, deixou um legado de jovens músicos formados sob a sua competência.
A Professora Guilhermina Nasser pontuou sua passagem pela história da música no Pará com uma trajetória marcante iniciada com os estudos de piano no Conservatório Carlos Gomes e estudando com Magdalena Tagliaferro, no Rio de Janeiro. Pianista sofisticada foi durante anos diretora do Theatro da Paz e da instituição onde começou seu aprendizado, sendo professora de piano durante três décadas. O Festival acontece em diversos espaços culturais da cidade, e os recitais acontecerão na Catedral Metropolitana, Igreja de Santo Alexandre, Sala Ettore Bósio, Teatro Waldemar Henrique e Complexo São José Liberto. Todos os eventos terão entrada franca.


Maria Christina - Ascom FCG

Programação: AQUI
Twitter: @carlosgomes_pa

Haverá transmissão ao vivo:
TV CULTURA - CANAL 2


17 de agosto de 2011

Porque sou CONTRA a divisão do Pará

Sou apaixonada pela minha terra, pela minha gente, pela nossa cultura e culinária tão singulares. E agora querem roubar nossa identidade, alguns dos políticos que são à favor da divisão do estado, falam que o oeste e sul não se sentem parte do Pará por ter uma cultura diferenciada, se for esse um dos argumentos que nos levem a isso, gostaria de propôr que dividissem o Brasil, pois também não me sinto brasileira, jogada aqui no norte, esquecida pelo governo que só se lembra da Amazônia quando querem explorar e lucrar com nossos recursos naturais.
Como alguns sabem, sou militante do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU, e deixo com vocês uma carta do meu partido com relação à divisão. 




PSTU-PA divulga nota contra a divisão do Pará 

'Não é o tamanho do estado o que determina o seu grau de desenvolvimento humano, social e a competência administrativa de seus gestores, mas sim qual classe governa, com quais instrumentos e com qual programa.'

• Diga não à divisão do Pará. Queremos o Pará para os trabalhadores!
Foi aprovada no Congresso Nacional a realização de um plebiscito para decidir sobre a divisão do Pará em 3 estados. Nós, do PSTU, somos contrários à divisão do estado e chamamos os trabalhadores paraenses, de todas as suas regiões, a votarem contra a divisão.

Respeitamos e concordamos com a opinião e o sentimento dos trabalhadores de todo o estado do Pará, em particular das regiões sul, sudeste e oeste em relação à incompetência do governo do estado em garantir emprego, terra, saúde, educação e saneamento para todos. O descaso dos governantes com a maioria da população do nosso estado é histórica. Não é à toa que amargamos os piores índices de desenvolvimento social do país: quase metade da população vivendo na linha da pobreza, caos na saúde e na educação, violência no campo, reforma agrária que não anda, falta de saneamento básico e destruição do meio-ambiente.

No entanto, essa é uma realidade para a maioria dos trabalhadores de todo o Estado do Pará e não só os das regiões sul, sudeste e oeste do Estado. Não é o tamanho do estado o que determina o seu grau de desenvolvimento humano, social e a competência administrativa de seus gestores, mas sim qual classe governa, com quais instrumentos e com qual programa.

Quem manda em nosso estado são as multinacionais, como a Vale e a Cargil, e um punhado de latifundiários e mega-empresários que controlam não só as riquezas de nosso estado (terras, fábricas, meios produtivos), mas o próprio estado através dos principais partidos como o PSDB, o PMDB e o PT que se revezam no poder e nada muda em nossa vida. Simão Jatene, assim como foi com Ana Júlia e Jáder Barbalho, governa para os ricos.

Enquanto as nossas riquezas estiverem nas mãos de um punhado de capitalistas, não importa o tamanho do estado, a pobreza, a miséria e a violência continuarão imperando. Só com a reforma agrária, a estatização sob controle dos trabalhadores de nossas riquezas e empresas privatizadas, como a Vale a Celpa, e um programa de governo discutido e encaminhado sob controle dos trabalhadores através de seus organismos de poder, e não de uma Assembleia Lesgislativa corrupta, é que teremos a solução para os principais problemas que afligem nossa classe. Só um governo socialista dos trabalhadores poderá romper com a Lei Kandir e com a Lei de Responsabilidade Fiscal que impedem que o estado cumpra seu papel de garantir educação e saúde de qualidade e salário digno para todos. 

Proposta dos latifundiários e multinacionais
A divisão do estado é uma proposta dos latifundiários e das multinacionais que controlam o campo paraense. Só quem vai se beneficiar com essa cisão são os políticos corruptos como Giovanni Queiroz (PDT), Asdrúbal Bentes (PMDB) e Lira Maia (DEM) que já são verdadeiros “coronéis” em suas regiões, mas que querem mais aparato estatal para explorar com mais voracidade nossas riquezas, os trabalhadores da região e o meio-ambiente. Ao contrário, do que se pensa, a divisão do estado irá aprofundar a miséria e o caos no interior do Estado, pois a maior parte do orçamento dos possíveis estados de Carajás e Tapajós será, caso seja aprovada a divisão, para garantir a própria máquina administrativa desses estados (a criação do poder Executivo, Legislativo e Judiciário). 

Segundo estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), caso cheguem a ser criados, os estados de Carajás e Tapajós dependerão de ajuda federal para arcar com as novas estruturas de administração pública que precisarão ser instaladas. Tapajós e Carajás teriam, respectivamente, um custo de manutenção de R$ 2,2 bilhões e R$ 2,9 bilhões ao ano. Diante da arrecadação projetada para os dois estados, os custos resultariam num déficit de R$ 2,16 bilhões, somando ambos, a ser coberto pelo governo federal. O IPEA ressalta em sua análise que o PIB do Pará em 2008 foi de R$ 58,52 bilhões, e o estado gastou 16% disso com a manutenção da máquina pública. Para o mesmo, o Estado do Tapajós gastaria cerca de 51% do seu PIB e o de Carajás, 23%. A média nacional é de 12,72%. Segundo o parecer desse estudo, “nessas bases, não tem estado que se sustente”. 

Os mais prejudicados com a divisão do Estado serão os trabalhadores, de todas as regiões do Estado, pois faltarão verbas para sãs áreas sociais que serão consumidas pelos políticos corruptos da região. Se o tamanho do Estado fosse sinônimo de elevados índices de desenvolvimento social e de competência administrativa, Estados como Alagoas e Sergipe, por exemplo, deveriam ser exemplos em âmbito nacional de atendimento às necessidades dos trabalhadores. E a realidade não é essa. 

Por outro lado, não basta somente votar contra a divisão no plebiscito. É preciso organizar a luta da classe trabalhadora pelo controle de suas riquezas. Chamamos os movimentos sociais, os partidos de esquerda e os trabalhadores em geral para organizarmos uma grande campanha em defesa de nossas riquezas, começando pela campanha “O minério tem que ser nosso”. Precisamos acabar com a sangria de nossas riquezas feita pela Vale. Vamos à luta pelo aumento dos royalties da mineração rumo à reestatização sob controle dos trabalhadores dessa empresa que controla parte significativa de nossas riquezas. 

  • Não à divisão do Pará! 
  • Queremos o Pará unido para os trabalhadores!
  • O minério tem que ser nosso! Pelo aumento dos royalties da mineração de 2% para 10% rumo à reestatização da Vale!
  • Reestatização sob controle dos trabalhadores da CELPA e das multinacionais que exploram nossas riquezas!
  • Reforma Agrária já!
  • Por um governo socialista dos trabalhadores! 





  • Dia 21/08, Marcha CONTRA a divisão do Pará, às 9hs, concentração na Praça dos Estivadores

    16 de agosto de 2011

    Diálogos Cineclubistas


    Mais informações:


    12 de agosto de 2011

    Para alguém especial.

    E hoje é aniversário de uma das pessoas mais especiais da minha vida; o Dimas ou o @fdoliver como é conhecido por alguns, por isso vou postar em sua homenagem uma poesia de sua autoria e uma das minhas favoritas. 
    Dimas, adoro você meu amigo =*


    O Bebê Destroçado
    Por Dimas Oliver


    A nova alma em carne suja
    vindoura de um choro de lamento
    não diria amar sua mãe
    não diria amar ninguém

    Ela tem fendas escuras
    em seus olhos, em cada aspecto de sua pele
    uma pele escamosa e esbranquiçada
    Não amaria sua mãe e não amaria ninguém

    Seria exposta como um milagre de seu próprio Deus sorridente em luxúria
    o bebê morto das mãos da luz do espelho do Paraíso
    Não choraria por sua mãe
    Não choraria por ninguém

    Sua boca, seria costurada
    Seus lábios muito cinzentos, seriam o esmorecer da solidão jamais sentida
    Sua virgem de Trevas rezaria um cântico de sangue e fé
    Sua fé seria a própria sinceridade dos desesperados

    O bebê estenderia suas mãozinhas muito tímidas,
    se mãos tivesse
    E forçaria um sorriso doce e gentil
    Se seus lábios não fossem costurados em um esgar débil típico do Éden

    A criança se pudesse, cresceria
    e cometeria o pecado original repetidas vezes
    Caminharia, se pés tivesse
    Sobre uma estrada asfaltada por corpos lânguidos e sussurantes por acalento

    Como homem usurparia o trono daqueles que se julgam justos
    Lutaria uma luta sem vitoriosos
    apenas pelo prazer do fim 
    Esse seria seu desejo

    Se sentimentos ele tivesse...
    Se crescer ele pudesse.



    Blog: Sinfonias do Abismo

    Festival Cine Periferia Pai D'égua



    Primeira edição do Festival idealizado pela ONG Crias do Futuro em parceria com a Central Única das Favelas – CUFA, tem patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi futuro
       A 1ª edição do Cine Periferia Pai D’Égua já está com as inscrições abertas para receber obras audiovisuais independentes nos formatos de vídeo-minuto, curta, média e longa-metragem. Os selecionados farão parte da mostra de cinema idealizada pela ONG Crias do Futuro, em parceria com a Central Única das Favelas – CUFA. O objetivo é incentivar e fomentar a cultura de periferia, por meio da produção de filmes assinadas por jovens moradores de comunidades periféricas da capital paraense e nacional. Selecionado em 2010 pelo Programa Oi de Patrocínios Incentivados, o projeto vai oferecer ainda oficinas e palestras para os jovens interessados em produzir suas obras.  As inscrições estão abertas até o dia 07 de agosto de 2011.
       O Cine Periferia Pai D’égua acontecerá de 06 a 11 de setembro, no Cine Olympia, em Belém. Os filmes selecionados concorrerão a troféus nas categorias de melhor direção, roteiro, vídeo minuto, curta, média e longa-metragem de ficção ou documentário. É uma proposta inédita e singular na difusão e fomento de filmes produzidos nas periferias brasileiras, contribuindo para a formação de platéia e democratização do acesso da população aos filmes considerados alternativos e independentes. “Mais do que uma mostra, o Cine Periferia Pai D’égua é um espaço exibidor que acompanha e registra a atual evolução da linguagem cinematográfica vinda da periferia”, conta Aline Machado, coordenadora do projeto.
    As obras inscritas deverão obedecer certas regras, estabelecidas no regulamento, como não conter conteúdos com apologia ou incitação ao uso de drogas de qualquer espécie, ao racismo, a homofobia, a violência sexual ou qualquer outra forma de violência e\ou qualquer tipo de discriminação. As produções também devem cumprir o objetivo do evento: exibir filmes vindos da periferia, de forma a retratá-la. Mais informações sobre o regulamento e inscrições no endereço eletrônicohttp://cineperiferiapaidegua.blogspot.com ou pelos e-mails cineperiferiapaidegua@yahoo.com.br ecintialuna.cufa.pa@gmail.com.
      Após o evento, os filmes selecionados para a mostra percorrerão espaços alternativos de exibição por toda a região metropolitana de Belém, na ação denominada Cine Periferia Itinerante.
      O Crias do Futuro e a Central Única das Favelas - CUFA PA nasceram no ano de 2008 na cidade de Belém, trazendo como missão desenvolver projetos, que contribuam para o desenvolvimento social e cultural de crianças e jovens de comunidades periféricas em situação de risco social. Promover, incentivar e fomentar ações culturais, sociais, educacionais, esportivas e de promoção da cidadania, são ferramentas de construção de novas alternativas de inclusão, reconstrução de valores e do desenvolvimento humano.
    Este projeto conta com o patrocínio da Oi, Semear e Governo do Pará e com o apoio cultural do Oi Futuro e Fundação Cultural Tancredo Neves.Assessoria de Comunicação - Cíntia Luna

    Mais informações:
    http://cufapara.blogspot.com/

    11 de agosto de 2011

    A poesia prevalece!


    O Teatro Mágico lança seu terceiro CD e continua a encantar o publico



    Surge em 2003 uma nova proposta no cenário musical brasileiro, uma gente diferente para um publico diferenciado, queriam misturar teatro, música, circo, poesia “tudo numa coisa só” e disponibilizar tudo gratuitamente, deu certo; assim surgiu O Teatro Mágico, comandado por Fernando Anitelli.

    A banda chega ao seu terceiro cd “A sociedade do espetáculo” com grandes expectativas, Anitelli explica que este cd trás músicas com colaboração dos fãs “Tem música escrita com twitteiros e twitteiras, que se chama ‘O que se perde enquanto os olhos piscam’” afirma
    Este álbum também vem completar a trilogia d’O Teatro , com “Entrada para os raros”, “Segundo ato” e agora “A sociedade do espetáculo”, todos disponíveis gratuitamente  pelo site do Trama Virtual.


    Fernando Anitelli, também fala sobre as mudanças musicais neste novo cd - Era necessária uma mudança não só na parte instrumental, mas também nas letras. Eu resolvi buscar palavras que eu nunca tinha usado, de uma forma que continuasse com a poesia, a parte singela, mas diferente. De uma hora para outra aquilo que eu fazia antes parecia uma cartilha de pré-primário. O Daniel [Santiago] me ajudou nesse processo de organizar melhor as ideias.- explica

    E assim O Teatro Mágico continua com sua turnê de shows pelo Brasil, com grande publico e muita poesia, afinal “a poesia prevalece”

    O CD será lançado em 06/09, mas você já pode conferir uma amostra do que vem por ai
    Da Entrega






    Fontes: Jornal União
                Portal R7
                O Teatro Mágico

    10 de agosto de 2011

    Nação Jurunense, a minha nação


    Faz seis anos que me mudei do bairro do jurunas, um dos bairros mais populosos de Belém do Pará, mas é engraçado como cada vez que volto, ainda sinto aquele cheiro de lar, de aconchego, o bairro parece nunca mudar, ali eu nasci e cresci, morei até os meus 19 anos, ali tive meu primeiro beijo, meu primeiro namorado, minha primeira escola, ali aprendi a andar, a falar, por aquelas ruas eu corri, eu amei, eu vivi. Como esquecer um dos bairros mais importantes da minha Belém?!

    O Jurunas é considerado um dos bairros com maior valor cultural da cidade, com seu Rancho – Não posso me amofiná, a escola de samba mais vitoriosa da cidade que teve em seus desfiles por vários anos, nomes famosos como o de Fafá de Belém e com suas cores azul, amarelo e vermelho, enche o bairro com sua alegria.

    As pessoas que moram ali, ou as que nasceram e foram criadas ali, como é o meu caso, se sentem tão ligadas ao bairro, que criaram uma identidade própria, a Nação Jurunense como é conhecida é formada por pessoas simples que acima de tudo gostam de morar ali.

    O bairro é tão rico culturalmente que já foi alvo de pesquisa da Professora e pesquisadora do Laboratório de Antropologia da Universidade Federal do Pará Carmem Izabel Rodrigues, que lançou um livro chamado “Vem do bairro do Jurunas” em que mostra o cotidiano da conhecida nação jurunense, como resultado de sua tese de doutorado.

    Apesar de já não morar mais no bairro, ainda me considero jurunense, e é por isso que coloco aqui minha pequena homenagem ao bairro que testemunhou boa parte da minha história, mesmo tendo problemas o Jurunas é um bairro bom de viver.

                 Diário do Pará
                 Janela Cultural

    Nova programação da Casa da Atriz, conta com apresentação da Cia Avuados do Palco

    Imagine tirar os móveis da sala e transformar sua casa em um teatro? É assim que vive, desde abril do ano passado, a família de Yeyé Porto, que ao lado do marido Paulo Porto realiza o projeto “A Casa da Atriz”. O espaço é intimista, cabem no máximo 25 pessoas por sessão, e conta com programações diversas, como leituras dramáticas, espetáculos e o ousado projeto “Curta a Cena”, onde não se cobra ingresso e o público paga quanto quiser. Neste mês de agosto, o espaço retorna das férias com oficinas e novas programações.


    No próximo dia 9, inicia a oficina de Leituras Dramáticas com o ator, diretor e dramaturgo Hudson Andrade. O curso é direcionado ao público em geral, não apenas aos que já têm experiência em teatro. Os alunos discutirão as origens da linguagem falada e escrita, a supremacia e o abandono do texto. Exercícios e atividades que coordenem tempo, ritmo e dicção fazem parte da oficina, que inclui também noções de percussão, para ajudar no aspecto rítmico do corpo e da fala. A oficina resultará em uma leitura dramática de textos do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, nos dias 29 e 30 de setembro.

    A programação de agosto conta ainda com o espetáculo “Em algum lugar de mim”, da Companhia Avuados de Teatro, com direção de Mailson Soares, e a leitura dramática “Seis personagens a procura de um autor”, texto de Luigi Pirandello, sob direção de Hudson Andrade.

    Em um ano e meio, a Casa da Atriz já recebeu mais de 1.600 visitantes. O lugar é um espaço alternativo de teatro, pois foge dos dias tradicionais de programação, tornando-se uma opção para o público que busca programas teatrais numa quarta-feira, por exemplo.

    Para Paulo Porto, o sucesso do projeto é uma realização pessoal. “Começamos do zero e acreditamos desde o início nessa ideia. É a realização de um sonho para toda a família ter um espaço para discutir teatro”, diz.

    E quanto à transformação da casa em palco, Paulo também não tem o que reclamar. “Não tem problema tirar os móveis da sala, acordar e dormir no teatro. Estamos fazendo o que amamos e com o público ao nosso lado”, conta.


    Programação

    Agosto

    Oficina de leitura dramática com Hudson Andrade. Dias 9, 11, 16, 18, 23, 25 e 30 (continua em setembro)
    Horário: 19h30 às 22h. Investimento: R$ 100.
    Material apostilado, certificado e resultado ao público

    Espetáculo “Em Algum Lugar de Mim” com a Companhia Avuados de Teatro
    Direção de Maílson Soares
    Dias 15, 22 e 29
    Horário: 20h
    Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)

    Leitura Dramática de “Seis Personagens à Procura de um Autor”, de Luigi Pirandello
    Direção: Hudson Andrade
    Dias 27 e 28
    Horário: 20h
    Entrada franca

    Setembro

    Oficina de leitura dramática com Hudson Andrade.
    Dias 1, 6, 8, 13, 15, 20, 22 e 27
    Horário: 19h30 às 22h
    Investimento: R$ 100
    Material apostilado, certificado e resultado ao público

    Curta a Cena: Da Calçada pro Quintal
    Direção: Yeyé Porto
    Dias 24, 25 e 26
    Horário: 20h
    Público assiste e paga quanto quiser

    Leitura Dramática: resultado da oficina, com texto de Caio Fernando Abreu
    Direção: Hudson Andrade
    Dias 29 e 30
    Horário: 20h
    Entrada franca

    ONDE FICA

    A Casa da Atriz: Rua Oliveira Belo, 95, entre Generalíssimo e Dom Romualdo de Seixas. Informações: 8127-6366.

    9 de agosto de 2011

    Sobre o Terruá Pará


    Para melhor visualização

    Fonte²: O Liberal

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