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30 de junho de 2010

A música Islandesa de Sigur Rós


Sigur Rós é uma banda que nasceu na Islândia em agosto de 1994 na cidade de Reykjavík, formada por Jón Þór (Jónsi) Birgisson, Georg Hólm e Ágúst Ævar Gunnarsson. O nome da banda é uma homenagem à irmã de Jónsi, que se chama Sigurrós e nasceu no mesmo dia em que a banda foi fundada, este nome também significa “rosa da vitória" em islandês.
Em 1997, foi lançado o primeiro cd sob o título Vom (esperança) e em 1998, uma coletânea remixada, chamada de Von brigði. O nome é, na verdade, uma brincadeira com as palavras em islandês: Vonbrigði é traduzida por "decepção", enquanto Von brigði significa "alteração na esperança" (o álbum é também conhecido por um nome alternativo, Recycle Bin). O sucesso internacional chegou em 1999 com o cd Ágætis byrjun (Um Bom Começo).
 A crítica aclamou-o como um dos melhores álbuns de todos os tempos, comparando a banda com gigantes da música, como o Radiohead. Três músicas, Ágætis Byrjun, a música-título, o primeiro single, Svefn-g-englar e a então inédita Njósnavélinsem (que se tornaria sem título n°4) foram trilha do filme Vanilla Sky,. Suas músicas também apareceram na série 24 Horas e no filme The Life Aquatic with Steve Zissou, e ainda em um filme da BBC, The Girl in the Café, onde se ouve Starálfur.
Em outubro de 2003, Sigur Rós se juntou ao Radiohead para compor a trilha da espetáculo Split Sides, de Merce Cunningham. As três músicas do Sigur Rós foram reunidas no EP chamado Ba Ba Ti Ki Di Do, e lançadas em março de 2004. O disco de estréia da banda, Von (1997), foi finalmente lançado nos EUA e no Reino Unido, em outubro de 2004.
O último álbum, Takk..., é lançado em 13 de setembro de 2005, e apresenta canções com um estilo intermediário entre o primeiro e segundo discos.
Em julho de 2006, Sigur Rós terminou uma turnê mundial que passou pela Europa, EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong e Japão, e seguiu fazendo shows pela Islândia em julho, gravando-os para um futuro DVD. Atualmente estão em recesso de turnês e gravações.
Em 2008, a banda lançou Með Suð Í Eyrum Við Spilum Endalaust. Foi o 5º álbum de estúdio, e o primeiro a trazer uma letra em inglês, “All Alright”. O trabalho não é tão obscuro e ambiente quanto os anteriores, dando lugar a melodias mais alegres e determinadas influências do folk. Foi o terceiro disco a contar com a participação do quarteto Amiina nas cordas.

Membros atualmente:


  • Jón Þór "Jónsi" Birgisson - voz, guitarra (tocada com o arco de cello), teclados, gaita
  • Georg "Goggi" Hólm - baixo, metalofone
  • Kjartan "Kjarri" Sveinsson - teclados, piano, guitarra, flauta, flauta irlandesa, oboé, banjo
  • Orri Páll Dýrason - bateria, teclados



A banda Sigur Rós, é uma expressão artística inigualável, com seu som melancólico e vocal de falsete nos leva a um êxtase incomparável. Sua melodia harmoniosa e sons de instrumentos clássicos nos emocionam.
Sigur Rós é uma banda que vale ser conferida.


Fonte: Wikipédia 

A música Heima Vaka é uma das minhas favoritas: 





28 de junho de 2010

Um domingo como outro qualquer, por Ábia Costa

27/06/2010


O já tradicional Arrastão do Pavulagem, acontece na Praça da República,
em Belém do Pará


Não sei quando ou como começou a tradição da família belenense de ir à Praça da República aos domingos pela manhã. O que sei, é que no domingo de manhã todas as tribos de Belém do Pará se reúnem na praça não somente por causa da feira de artesanato que acontece na mesma, mas também para assistir as mais variadas manifestações culturais, paraenses ou não.
Resolvi hoje ir à Praça da República, e foi uma experiência maravilhosa, confesso não ter o hábito de ir aos domingos. Ao chegar logo me deparei com um das muitas rodas de capoeira, e fiquei hipnotizada com os movimentos coreografados, ao som do biribal e das palmas da galera.
Depois de um tempo, chegou o tão esperado Arraial do Pavulagem com o seu já tradicional arrastão, seu batuque contagiante e seus chapéus de palha com fitas coloridas, trazendo consigo uma multidão de pessoas que dançava, ao som do boi de Belém, a multidão que os seguia se juntou a outra multidão que o aguardavam na praça e a festa completou-se música junina, tambores, bois, chapéus, gente de todas as idades dançando, uma manifestação cultural que uni gerações, classes sociais, cores, gente, a família belenense, turistas...
O Arraial do Pavulagem surgiu em 1987; com um grupo de músicos e compositores paraenses que tinham o intuito de valorizar e divulgar a música de raiz da região amazônica e uma aproximação do publico, assim se deu o início dos arrastões na Praça da República, no centro de Belém do Pará; utilizando-se de uma alegoria de um boizinho na tala para atrair o público para suas apresentações no anfiteatro Waldemar Henrique. Assim começava a tradição do “Arrastão do Pavulagem”. Hoje com CD’s gravados, e projetos que visam a valoração da cultura paraense/amazônica, e pesquisas sobre arte e cultura amazônida, o Arraial do Pavulagem é um dos maiores grupos de expressão artística e popular de Belém.
Minha experiência deste domingo foi inesquecível, não só pelo arrastão, mas também por poder ver, todas as culturas se encontrando ali na Praça da República, em uma grande festa no palco da vida.
Vamos domingo à Praça da República?


Arrastão do Pavulagem, acontece todos os domigos de junho,
e também durante o Círio de Nazaré em outubro.



O boi do Pavulagem


Momento de alegria, a dança dos chapéus





 












27 de junho de 2010

Lástimas, por Ábia Costa


 


Lamento que isso tenha chegado aonde chegou
E tudo o que me sobrou foram feridas, lágrimas e lástimas.
E dentro de mim, o que resta?
Será que terei de carregar esta mágoa para o resto
De minha miserável vida?

Quanto tempo me resta?
Até que verei seu rosto novamente
Abrindo cada ferida
Fazendo-me sangrar mais uma vez...

Quero apenas desabafar
E gritar para todos ouvirem
Que você só me magoou
Só me fez lastimar cada momento

Quero que você vá embora
E me deixe rapando
Com os cacos de telhas
As feridas que você abriu mais uma vez

Estou aqui chorando por você
Mas você nem sequer olha pra traz
Apenas se vai e me deixa aqui
Com as feridas que você abriu mais uma vez

Quero que você vá embora para sempre
Não vou deixar você me destruir novamente
Eu sou mais forte do que você pensa
Eu sei que vou conseguir sem você
Sua ausência me machuca,
Mas sua presença me destrói

23 de junho de 2010

E foi assim... por Ábia Costa

   


Eu só sei que estava voando,
Do alto pude perceber
Que alguém chorava
Em uma montanha
Olhava para o horizonte
E tentava entender o porquê daquilo tudo
Sem entender, seu coração aflito.

Tentei descer até ele
Acalentar sua alma
Abraça-lo e acolhe-lo

Fui até ele,
Mas ele rejeitou meu abraço.
Rejeitou meu carinho
Disse querer sofrer sozinho
Sem entender
Tentei dissuadi-lo
E mostrar-lhe que há outro caminho
Mas ele apenas virou o rosto
Disse que queria continuar ali
Olhando o horizonte e sofrendo

Voei de volta para o meu sonho
Acordei-me em prantos,
Eu apenas queria amá-lo
Mas ele rejeitou meu amor....


Ábia Costa


22 de junho de 2010

Caminhando, por Ábia Costa



Sigamos em nossa estrada diária
Vemos árvores que dantes, ali não estavam.
E você diz
“Pra que mudar?”
E eu digo
“Para melhorar”
Viver é uma inconstante
Insígnia que nos marca
Incógnita em nossa razão.
Questões que flutuam
Em mentes algumas vezes insanas
Mas insano é só nomenclatura
Sofrimento é só uma idéia.
O fim, apenas um detalhe.
E o caminho um eterno aprendizado,
Onde lutar é nome,
Evolução, sobrenome
E eu, apenas um.
Somente um
Caminhando em solidão.


Ábia Costa

PS: Mais uma poesia que nasce de uma conversa minha com o Diel.
Diel, obrigada pela inspiração que você me tráz, bjus

18 de junho de 2010

A morte de um mestre da literatura portuguesa: José Saramago

Portal G1





O escritor português José Saramago morreu aos 87 anos em sua casa em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, nesta sexta-feira (18). A informação foi divulgada pela família do escritor de "Ensaio sobre a cegueira" e confirmada em seu site oficial.


Segundo sua mulher, a jornalista Pilar del Río, Saramago passou mal após tomar o café da manhã e recebeu auxílio médico, mas não resistiu e morreu. Ele sofria de leucemia e, nos últimos anos, havia sido hospitalizado em várias oportunidades devido a problemas respiratórios.
"Hoje, sexta-feira, 18 de junho, José Saramago faleceu às 12h30 horas [horário local] na sua residência de Lanzarote, aos 87 anos de idade, em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila", diz uma nota assinada pela Fundação José Saramago e publicada na página do escritor na internet.

O autor de "O evangelho segundo Jesus Cristo" e "Ensaio sobre a cegueira" vivia em Lanzarote, no arquipélago espanhol das Ilhas Canárias, desde 1993 com sua esposa.

Expoente da literatura mundial
O escritor português era um dos maiores nomes da literatura contemporânea e vencedor de um prêmio Nobel de Literatura no ano de 1998 e de um prêmio Camões - a mais importante condecoração da língua portuguesa.

Entre seus livros mais conhecidos estão "Memorial do convento", "O ano da morte de Ricardo Reis", "O evangelho segundo Jesus Cristo", "A jangada de pedra" e "A viagem do elefante". O mais recente romance publicado pelo escritor foi "Caim", de 2009. Seu estilo de escrita era caracterizado pelos parágrafos muito longos e escassez de pontuações.
"Ensaio sobre a cegueira", que conta a história de uma epidemia branca que cega as pessoas, metáfora da cegueira social, foi levado às telas em um produção hollywoodiana filmada pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles (de "Cidade de Deus") em 2008. O autor, normalmente avesso a adaptações de suas obras, aprovou o trabalho de Meirelles.
Saramago era considerado como o criador de um dos universos literários mais pessoais e sólidos do século XX e uniu a atividade de escritor com a de homem crítico da sociedade, denunciando injustiças e se pronunciando sobre conflitos políticos de sua época. Em 1997, escreveu a introdução para o livro de fotos "Terra", em que o fotógrafo Sebastião Salgado retratava a rotina do movimento dos sem-terra no Brasil.

No mesmo ano, uma exposição sobre o trabalho de Saramago foi exibida no Brasil. "José Saramago: a consistência dos sonhos" trazia cerca de 500 documentos originais e outros tantos digitalizados, reunidos em um formato que, misturando o tradicional e a tecnologia moderna, levavam o visitante a uma agradável e rara viagem pela vida e pela obra do escritor português.

Biografia
O português José de Sousa nasceu em 16 de novembro de 1922, na pequena aldeia portuguesa de Azinhaga, no Ribatejo, região central do país. Ficou mais conhecido, no entanto, pelo sobrenome de sua família paterna, Saramago, que o funcionário do Registro Civil acrescentou após seu nascimento. Sua família mudou-se para Lisboa quando José tinha dois anos. Aluno brilhante, ele teve de abandonar o ensino secundário aos 12 anos, por causa da falta de recursos de seus pais.
Ateu, cético e pessimista, Saramago sempre teve atuação política marcante e levantava a voz contra as injustiças, a religião constituída e os grandes poderes econômicos, que ele via como grandes doenças de seu tempo.
"Estamos afundados na merda do mundo e não se pode ser otimista. O otimista, ou é estúpido, ou insensível ou milionário", disse em dezembro de 2008, durante apresentação em Madri de "As pequenas memórias", obra em que recorda sua infância entre os 5 e 14 anos.


Filiado ao Partido Comunista português
Autodescrito como um "comunista libertário", ele também provocou polêmica ao chamar a Bíblia de "manual de maus costumes". Ao longo de seis décadas de carreira literária, publicou cerca de 30 obras, entre romances, poesia, ensaios, memórias e teatro.
Saramago publicou seu primeiro romance, "Terra do pecado", em 1947. Em 1969, sob a ditadura salazarista, ele filiou-se ao Partido Comunista português. Depois de 47, ele ficou quase 20 anos sem publicar, argumentando que "não tinha nada a dizer". Na época, teve empregos públicos e trabalhou como editor e jornalista.
Entre 1966 e 1975, publicou poesia: "Os poemas possíveis", "Provavelmente alegria" e "O ano de 1993". Em 1977, publicou o romance "Manual de pintura e caligrafia". Depois, vieram os contos de "Objeto quase" (1978) e a peça "A noite" (1979).
Mas o reconhecimento mundial só chegou com "Memorial do convento", de 1982, a que se seguiu "O ano da morte de Ricardo Reis", dois anos depois. Os dois romances receberam o prêmio do PEN Clube Português.

Nobel e Camões ao desafeto da Igreja
Seu romance "O evangelho segundo Jesus Cristo", de 1991, provocou polêmica com a Igreja Católica e foi proibido em Portugal em 1992.

O romance mostrava um Jesus humano, com dúvidas, fraquezas e conversando com um Deus cruel. Em um dos episódios, Jesus perdia sua virgindade com Maria Madalena.
Um ano depois disso, ele decidiu se mudar para a ilha de Lanzarote, no arquipélago espanhol das Canárias, onde ficou até morrer, sempre acompanhado pela sua segunda mulher, a jornalista e tradutora espanhola Pilar del Río.
Em 1995, ganhou o Prêmio Camões pelo conjunto da obra e publicou "Ensaio sobre a cegueira".
Em 1998, ele recebeu o Nobel de Literatura. Na justificativa da premiação, a academia afirmou que o português criou uma obra em que, "mediante parábolas sustentadas com imaginação, compaixão e ironia, nos permite captar uma realidade fugitiva".
Seu último romance foi "Caim", de 2009, também bastante criticado pela Igreja Católica por conta de sua visão pouco ortodoxa do Velho Testamento.


P.S: Hoje estou realmente de luto

14 de junho de 2010

Há sombras em meu caminho, por Ábia Costa

*Assista o vídeo antes ou depois de ler o texto, recomendo também que leia o texto ouvindo a música.



Por onde a minha alma vaga, encontro tanta dor e em cada lembrança se esvai o sorriso e o brilho que dantes meu olhar possuía. Vivo nesta eterna luta, entre o meu eu e o que há em mim, e meus vários eu’s estão em tremenda confusão, se perdendo entre o real e o imaginário, e eu continuo na mesma questão.

Sentido na vida é tudo o que eu procuro, é tudo o que eu almejo, e é tudo o que eu não alcanço, e nessa estrada continuo, sim, há sombras em meu caminho.
E este destino que me cerca; como fugir dele? Como encontrar algo real?
E no eterno retorno eu sigo, vivendo tudo outra vez, mais uma vez, será que um dia isso irá acabar?

Estou me perdendo na inconsciência, na inconstância de se viver, em um abismo sinto-me cair, despencar, isso é tudo que eu tenho e continuo vagando, sim, há sombras em meu caminho.
Seguindo eu continuo, observando o que há em minha volta, e muito dor é tudo o que vejo, lágrimas banham minha face e em meu peito o coração lateja.

Continuo o meu caminho, em busca de algo que não sei bem o que é. Meu otimismo se perdendo, a esperança se esvaindo e a apatia impera, pois sim, há sombras em meu caminho.
Está tudo cada vez mais escuro, e em vão tento enxergar algo, mas não me importo, a escuridão é acolhedora, e nessa estrada encontro quem sou; longo é meu caminho, há sombras nele, e às vezes falta o ar para respirar, mas eu continuo.

Olho para o horizonte e sigo, mas tudo o que eu quero é parar de caminhar, mas tudo o que eu vejo são as sombras em meu caminho.



Ábia Costa



PS: Dedico este post ao meu amigo Diel, nossas conversas me inspiram a escrever,rs. Obrigada Diel

PS²: Para ver a tradução da música "I Am the Highway" da banda Audioslave clique aqui

8 de junho de 2010

Sobre algumas coisas, por Ábia Costa


Estou com um bloqueio terrível, até larguei o PC e estou escrevendo na munheca para ver se sai alguma coisa.
Meus amigos têm reclamado de que eu sumi (aliás, é mais fácil você me encontrar no Twitter do que em minhas outras páginas na internet).
Tenho tido idéias de temas para escrever, mas na hora de passar para o papel elas simplesmente não saem, o que é uma grande tortura para mim, que desde os treze anos de idade, escrever tem sido uma necessidade.

Além disso, minha conexão de internet está muito ruim, lenta e cai o tempo todo, mal consigo fazer minhas postagens no Twitter, MSN então... Não sei o que aconteceu, mas espero que tais problemas se resolvam rapidamente (antes que eu quebre o PC de tanto estresse).
Não tenho vivido momentos bons ultimamente e me refugio na solidão, para quem me lê, sabe que ela tem sido meu tema favorito.

Nem ler eu tenho cons
eguido, não consigo me concentrar e tenho que reler várias vezes a mesma página para entender um pouco a história, fora que estou lendo o famoso Werther* de Goethe, um livro onde você precisa estar com um ótimo estado de espírito para ler, pois é realmente um livro deprimente (agora entendo o porque de tantos suicídios no século XVIII quando ele foi lançado), e tal depressão começou a me atingir em decorrência ao fato de eu não estar bem comigo mesma.

Pensei em escrever sobre o Dia dos Namorados – talvez eu ainda o faça – mas acabei pensand
o ser um idéia um tanto boba, visto que além de estar há muito tempo solteira, nunca passei um Dia dos Namorados namorando de fato, então a única visão que tenho deste dia é a de que é um dia altamente capitalista e destrutivo, o que talvez muitos pensem, mas segue o ritual dos presentes (como no natal). Até pensei em fazer uma festa denominada “Eu odeio o Dia dos Namorados” (ta, eu roubei a idéia do filme “Valentine's Day”**), mas isso parece coisa daquelas tias solteironas (não que eu não seja uma, acreditem aos 23 anos sou tia-avó) e também ninguém topou, enfim...

Também pensei em escrever sobre a Copa do Mundo de futebol que acontec
e agora em junho na África do Sul, afinal futebol é nossa cultura, está em nosso sangue, e para muitos chega até ser uma filosofia de vida, para muito também é uma arte (para mim também o é, você já tentou fazer muitas embaixadinhas sem ser profissional? Coisa de artista mesmo). Fora que pela primeira vez o mundo volta os olhos para a África, sua cultura, sua arte e seus infinitos problemas (sim o “Apartheid” ainda não terminou, ele ainda esta impregnado na mente pequena dos homens). Ouvi dizer que muitos não querem ir à Copa por esta acontecer na África, penso em como podemos ser tão inteligentes e ao mesmo tempo tão miseráveis de espírito, coisas assim me deixam realmente triste.

Aliás preconceito é um das coisas que me entristece demais, até porque fui e sou vítima de tal violência e quem assim como eu, passou ou passa por isso, sabe o quanto machuca ser descriminado pelo que você acredita (ou até mesmo pelo que não acredita), ou pelo modo como você fala, cor de pele
, ou até mesmo por causa do local onde você mora; o povo brasileiro é preconceituoso sim, e quem não admiti isso, ou é burro ou é cego, ou é os dois.
Acredito e respeito muito a individualidade humana, cada um tem sua forma de pensar, de agir e até mesmo reagir diante de determinadas circunstâncias, se cada um tivesse consciência disso e respeitasse, teríamos uma humanidade melhor.
Enfim...nem acredito que escrevi tudo isso, mas foi bom, isso quer dizer que aos poucos estou conseguindo colocar as idéias para fora...




Beijos, até a próxima.


Ábia Costa





*Os sofrimentos do jovem Werther, Goethe


**Idas e vindas do amor, no Brasil

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