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23 de julho de 2010

Algumas questões, por Ábia Costa

  



A cada instante vivo um novo viver, ou seria eu, apenas alguém perdido? 

Essas questões continuam em minha mente, me confundindo, 

O que é o real? O que eu sinto é verdadeiro?

Minha essência em poucas palavras, mas em um turbilhão de sentimentos...

O que é amar afinal? É se entregar? É se renunciar? 

Nem sei bem o que pensar

E versos incoerentes povoam minha mente



Amo-te? Sim, amo... Mas quem sou eu pra dizer que amo?

A única coisa que posso realmente afirmar é que te quero

Mas querer é o mesmo que amar? Não 

Talvez este querer esteja apenas querendo se transformar em amor.

Será que ele conseguirá viver esta metamorfose?



Ábia Costa

18 de julho de 2010

Apenas ser sua, por Ábia Costa




Quero ser sua
Por mais que nada mais exista
Por mais que a vida não tenha sentido
Quero ser apenas sua

É assim que serei sua
Mesmo distante, eu estou com você.
Mesmo em sonho, eu estou com você.

Na esperança singela
De estar ao seu lado
E ser sua eternamente.


Ábia Costa

Estrada, por Ábia Costa


Sentada à beira da estrada via todos passarem
Mas ninguém me via
Eu os observava, calada.
Cada detalhe não me passava despercebido.
Via crianças sorrindo
Mulheres acalentando
Homens chorando
Lágrimas que lavavam o caminho
Em cada instante eu pensava:
“Existe felicidade na ignorância”
Não saber que eu estava ali
Era reconfortante para eles
E para mim
Não saber aonde o caminho dava
Era uma dádiva
Deixar apenas transcorrer
Como as águas de uma corrente
Que não se sabe quando encontrará a cachoeira
A natureza é bela
O ser humano é belo
A vida? Nem tanto
Mas, continuo a contemplá-los.
E eles continuam em seu caminho.
Ábia Costa

8 de julho de 2010

Esta Saudade, por Ábia Costa

 



Esta saudade que me consome aqui dentro,
Faz-me perder a sanidade
Faz-me ser mais tua do que de mim mesma.

E eu me entrego a cada pensamento
Que tem seu nome pintado

Em estrelas vejo seu rosto
E em outro universo eu gostaria de estar

Esta saudade não é só tua
É saudade de viver
De sorrir, e de ter algo além de mim.

Saudade que me machuca
Mas só sente saudade quem está amando
E se a sinto é porque te amo.

Saudade de algo que nunca foi meu
E meu eu dentro de você,
E o seu eu dentro de mim
Faz-me sentir essa doce e cruel saudade


Ábia Costa


6 de julho de 2010

Aprendi, por Ábia Costa

 



Aprendi,
Que com o tempo
Tudo passa,
Assim como as águas de um rio.

Aprendi,
Que não importa o fim ou o começo,
E sim a jornada que vivenciamos.

Aprendi,
Que maturidade nada tem haver com idade,
E sim com as lições que tiramos da vida.

Aprendi,
Que não importa o quanto eu ame,
Eu nunca serei amada na mesma proporção.

Aprendi,
Que quanto mais eu tente acertar,
Mais eu irei errar.

Aprendi.
Que quanto mais conhecimento eu adquirir,
Menos do mundo eu irei entender.

Aprendi,
Que a vida é cheia de sofrimento,
Mas que ainda há possibilidades de sorrir.

Aprendi,
Que não importa o quanto eu grite,
As pessoas simplesmente não vão ouvir.

Aprendi,
Que a solidão é boa,
Quando vivida na medida certa.

Aprendi,
Que todos são o que são,
E ninguém vai mudar porque quero.

Aprendi,
Que não importa o quanto eu te ame,
Você um dia vai embora.

Aprendi,
Que tudo eu posso,
Desde que eu saiba por onde começar.
Aprendi,
Que é no silêncio,
Que eu escuto minha voz.

Aprendi,
Que dois corações não precisam estar perto para estarem unidos,
E que pessoas muito parecidas podem sim se dar bem.

Aprendi
Que quando eu mais preciso
Não há alguém ao meu lado

Aprendi,
Que alegria só é completa,
Quando se é compartilhada.

Aprendi...
Tantas coisas eu aprendi.




Ábia Costa

1 de julho de 2010

O poeta que mora ao lado (Para Diel), por Ábia Costa


Todos os dias o via sair...
Cabisbaixo, sempre com um olhar vago.
Tinha um ponto fixo, em seu tênis.

Todos os dias o via chegar
Ainda cabisbaixo
Ainda com um olhar vago.

Entrava e saia,
Parecendo não perceber o mundo ao seu redor.
Mas quem o podia culpar por tal
Falta de interesse pelo
Que havia lá fora?

Certamente havia questões em sua mente
E quem poderia as entender?
Ou o fazer esquecer?

O poeta que mora ao lado
Tinha sonhos e ninguém sabia
Tinha amores e ninguém sabia
Sempre calado
Sempre sozinho
Perdido em seu devaneio
Com o coração latejante
Caminhava...

Um dia descobriu-se poeta
E o poder de se usar as palavras escritas
Aquilo que ele não conseguia proferir
Ganhava forma no papel
E assim nasciam suas poesias
Com uma doce melancolia
E lágrimas as borrando

O poeta que mora ao lado
Descobriu que sua tristeza
Não era tão solitária assim
Que ele a podia dividir
Escrevendo enfim...

Sua canção,
Seu lamento.
Foram ouvidos um dia por mim
E foi então que descobri
Que o poeta que mora ao lado
Era uma parte de mim.




Ábia Costa

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