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31 de agosto de 2010

Dia do Blog, por Ábia Costa

Hoje é um dia especial para todos internautas que ultilizam desta ferramenta chamada Blog, que é muito útil em vários aspectos. Começei a fazer blog's em 2008, e já tive tempos em que o vício era tanto que cheguei a ter três blogs, e ser New Poster em outros quatro, mas com o tempo percebi que qualidade estava acima de qualquer coisa, e então escolhi manter somente o Vivendo e Construindo, onde ponho coisas que gosto e textos meus, compartilhando com outros internautas.
O dia 31/08 foi escolhido como o Dia do Blog, por - em certas fontes - os números parecerem formar a palavra Blog, o dia então foi marcado.
Existe um projeto denominado Blogueiros da Floresta, que tem como foco princípal divulgar as páginas de blogueiros amazônidas. No dia 29/08 houve uma encontro, onde a galera se reunião para discutir sobre o projeto, se conhecer e se divertir, provando que vamos muito além de nossas páginas na web





Blogs que eu indico:


Ateu e à toa (Ateísmo, humor, religião)
Bule Voador (blog da Liga Humanista Secular do Brasil)
Deus Ilusão (Ateísmo, ceticismo, religião)
Varal da Web (Variedades)
Cine Freud (Cinema sob à luz da psicanálise)
Multimídia Luv Life (Multimídia)
Ponto Zero (Entretenimento, cultura)
Calazine (Publicidade e Propaganda)
Mim Comigo Mesmo (Reflexões)
Artur Araújo (Tecnologia e Comunicação)
Funcional (Variedades)
Dil Santos (Poesias e Reflexões)
Ensaios Acidentais (Poesias e Prosas)
Versos Rascunhos (Literatura, Cultura, Reflexões)
Tetrapharmakos in Vitro (Ciência, Religião, Humanismo Secular, Filosofia)
Nova Heláde (Mitologia e Cultura Grega)
Blog "Amanhã ou Depois" (Poesia, Refkexõs)

Bom...eu acho que é só, aproveite a leitura, e até a próxima







29 de agosto de 2010

Solares, por Ábia Costa

  Fotos tiradas por Ábia Costa, na Estação das Docas em Belém do Pará








26 de agosto de 2010

Está chegando mais uma Feira Pan-Amazônica do Livro, por Ábia Costa

E começa a contagem regressiva para a XIV Feira Pan Amazônica do Livro, que ocorre este ano no Hangar Centro de Convenções, dos dias 27/08 à 05/09/2010, contará com 178 estandes  que irão abrigar mais de 400 expositores e diversas atividades culturais. A visitação do público começa nesta sexta (27/08), às 18h, nos demais dias será sempre das 10 às 22h.
A feira também contará com uma programação de primeira qualidade, com escritores renomados nacionalmente e muita música regional e nacional nos palcos onde sediarão shows gratuitos ao público.
Como é de costume, a Feira homenageará um país, este ano serão vários países de um continente, o tema é: "África que fala Português" homenageando Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Cabo Verde; o patrono será o poeta paraense Bruno de Menezes.
A Feira Pan-Amazônica do Livro que reuniu em 2009, cerca 510 mil pessoas durante dez dias de evento, pretende bater novo recorde de público este ano.
Estamos todos ansiosos.




Programação dos Escritores:


19h30 às 21h
28/08 –
Ariano Suassuna
29/08 – Caco Barcellos
30/08 – Mario Prata
31/08 – Marcel Souto Maior
01/09 – Carlos Heitor Cony
02/09 – Celso Antunes
03/09 – Luis Fernando Veríssimo e Zuenir Ventura
04/09 – Walcyr Carrasco
05/09 – Fernanda Young


Programçao Musical

27/08
Sexta-feira
21h - TIMBALADA

28/08
Sábado
20h - DESTRUIDORES DE TÓQUIO
21h - PAGODE DO BILÃO
22h - JORGE ARAGÃO

29/08
Domingo
20h - ORQUESTRA DE VIOLÃO CELLO DA AMAZÔNIA
21h - ALBA MARIA
22h - LEILA PINHEIRO

30/08
Segunda-feira
20h - SAMBA DE CACETE
21h - ORQUESTRA SINFÔNICA DO THEATRO DA PAZ
22h - AMAZÔNIA JAZZ BAND

31/08
Terça-feira
20h - BAMBAÊ DO ROSÁRIO
21h - PINDUCA
22h - MILTON GUEDES

01/09
Quarta-feira
20h - CAMIRANGA
21h - JAAFA REGGAE
22h - CALYPSO

02/09
Quinta-feira
20h - GAMBA
21h - SUZANA FLAG
22h - GILBERTO GIL

03/09
Sexta-feira
20h - MARABIRÉ
21h - FUNK COMO LE GUSTA
22h - LENINE

04/09
Sábado
20h - CLÃ REAL
21h - LUIZA POSSI
22h - EMILIO SANTIAGO

05/09
Domingo
20h - ADELBERT
21h - SANDRA DE SÁ
22h - MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJU

PROGRAMAÇÃO COMPLETA, CLIQUE AQUI

Fonte: Feira Pan-Amazônica do Livro

É isso aí galera, Não falte!

24 de agosto de 2010

Oh desgraçada és, por Ábia Costa





Oh desgraçada
És minha alma
E o amor que te envolve
Mais desgraçado o é
Sofres e te angústias
Mereces tanta dor?
E ao meio dia
Fazes como os parses
E o sofrimento que lhe é destinado
Passará como a primavera
E dançarás com os lindos pássaros
No jardim de Flor Bela


Ábia Costa

23 de agosto de 2010

Carta sobre a felicidade, por Epicuro*

Foto tirada por Ábia Costa, na Estação das Docas em Belém do Pará, 01/08/2010



Epicuro envia suas saudações a Meneceu

Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que já se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir; é necessário, portanto, cuidar das coisas que trazem a felicidade, já que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la.
Pratica e cultiva então aqueles ensinamentos que sempre te transmiti, na certeza de que eles constituem os elementos fundamentais para uma vida feliz.
Em primeiro lugar, considerando a divindade como um ente imortal e bem-aventurado, como sugere a percepção comum de divindade, não atribuas a ela nada que seja incompatível com a sua imortalidade, nem inadequado com a sua imortalidade, nem inadequado à sua bem-aventurança; pensa a respeito dela tudo que for capaz de conservar-lhe felicidade e imortalidade.
Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas, essa não existe: as pessoas não costumam preservar a noção que têm dos deuses. Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos dessa maioria. Com efeito, os juízos do povo a respeito dos deuses não se baseiam em noções inatas, mas em opiniões falsas. Daí a crença de que eles causam os maiores malefícios aos maus e os maiores benefícios aos bons. Irmanados pelas suas próprias virtudes, eles só aceitam a convivência com os seus semelhantes e consideram estranho tudo que seja diferente deles.
Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não é nada, visto que todo bem e todo mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações. A consciência clara de que a morte não significa nada para nós proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade.
Não existe nada de terrível na vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de terrível em deixar de viver. É tolo portanto quem diz ter medo da morte, não porque a chegada desta lhe trará sofrimento, mas porque o aflige a própria espera: aquilo que não nos perturba quando presente não deveria afligir-nos enquanto está sendo esperado.
Então, o mais terrível de todos os males, a morte, não significa nada pra nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nada, nem para os vivos, nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui. E, no entanto, a maioria das pessoas ora foge da morte como se fosse o maior dos males, ora a deseja como descanso dos males da vida.
O sábio, porém, nem desdenha viver, nem teme deixar de viver; para ele, viver não é um fardo e não-viver não é um mal.
Assim como opta pela comida mais saborosa e não pela mais abundante, do mesmo modo ele colhe os doces frutos de um tempo bem vivido, ainda que breve.
Quem aconselha o jovem a viver bem e o velho a morrer bem não passa de um tolo, não só pelo que a vida tem de agradável para ambos, mas também porque se deve ter exatamente o mesmo cuidado em honestamente viver e em honestamente morrer. Mas pior ainda é aquele que diz: bom seria não ter nascido, mas, uma vez nascido, transpor o mais depressa possível as portas do Hades.
Se ele diz isso com plena convicção, por que não se vai desta vida? Pois é livre para fazê-lo, se for esse realmente seu desejo; mas se o disse por brincadeira, foi um frívolo em falar de coisas que brincadeira não admitem.
Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso, nem totalmente não-nosso, para não sermos obrigados a esperá-lo como se estivesse por vir com toda certeza, nem nos desesperarmos como se não estivesse por vir jamais.
Consideremos também que, dentre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais, há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo.
Uma vez que tenhamos atingido esse estado, toda a tempestade da alma se aplaca, e o ser vivo não tendo que ir em busca de algo que lhe falta, nem procurar outra coisa a não ser o bem da alma e do corpo, estará satisfeito. De fato, só sentimos necessidade do prazer quando sofremos pela sua ausência; ao contrário, quando não sofremos, essa necessidade não se faz sentir.
É por essa razão que afirmamos que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz. Com efeito, nós o identificamos como o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e toda recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção entre prazer e dor.
Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres, quando deles nos advém efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um bem por sua própria natureza; não obstante isso, nem todos são escolhidos; do mesmo modo, toda dor é um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas. Convém, portanto, avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos. Há ocasiões em que utilizamos um bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem.
Consideramos ainda a autossuficiência um grande bem; não que devamos nos satisfazer com pouco, mas para nos contentarmos com esse pouco caso não tenhamos o muito, honestamente convencidos de que desfrutam melhor a abundância os que menos dependem dela; tudo o que é fácil de conseguir; difícil é tudo o que é inútil.
Os alimentos mais simples proporcionam o mesmo prazer que as iguarias mais requintadas, desde que se remova a dor provocada pela falta: pão e água produzem o prazer mais profundo quando ingeridos por quem deles necessita.
Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não só é conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveita-la, e nos prepara para enfrentar sem temos as vicissitudes da sorte.
Quando então dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram o nosso pensamento, ou não concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que é ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma. Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida, mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos. De todas essas coisas, a prudência é o princípio e o supremo bem, razão pela qual ela é mais preciosa do que a própria filosofia; é dela que originaram todas as demais virtudes; é ela que nos ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça, e que não existe prudência, beleza e justiça sem felicidade. Porque as virtudes estão intimamente ligadas à felicidade, e a felicidade é inseparável delas.
Na tua opinião, será que pode existir alguém mais feliz do que o sábio, que tem um juízo reverente acerca dos deuses, que se comporta de modo absolutamente indiferente perante a morte, que bem compreende a finalidade da natureza, que discerne que o bem supremo está nas coisas simples e fáceis de obter, e que o mal supremo ou dura pouco, ou só nos causa sofrimentos leves? Que nega o destino, apresentado por alguns como o senhor de tudo, já que as coisas acontecem ou por necessidade, ou por acaso, ou por vontade nossa; e que a necessidade é incoercível, o acaso, instável, enquanto nossa vontade é livre, razão pela qual nos acompanham a censura e o louvor?
Mais vale aceitar o mito dos deuses, do que ser escravo do destino dos naturalistas: o mito pelo menos nos oferece a esperança do perdão dos deuses através das homenagens que lhes prestamos, ao passo que o destino é uma necessidade inexorável.
Entendendo que a sorte não é uma divindade, como a maioria das pessoas acredita (pois um deus não faz nada ao acaso), nem algo incerto, o sábio não crê que ela proporcione aos homens nenhum bem ou nenhum mal que sejam fundamentais para uma vida feliz, mas, sim, que dela pode surgir o início de grandes bens e de grandes males. A seu ver, é preferível ser desafortunado e sábio, a ser afortunado e tolo; na prática, é melhor que um bom projeto não chegue a bom termo, do que chegue a ter êxito um projeto mau.
Medita, pois, todas estas coisas e muitas outras a elas congêneres, dia e noite, contigo mesmo e com teus semelhantes, e nunca mais te sentirás perturbado, quer acordado, quer dormindo, mas viverás como um deus entre os homens. Porque não se assemelha absolutamente a um mortal o homem que vive entre bens imortais.


 *Epicuro, foi um filósofo grego que fundou a escola epicurista que pregava o prazer como missão

Fonte: Ateus.net

22 de agosto de 2010

Na sua estante, Pitty



Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

18 de agosto de 2010

Detalhes, por Ábia Costa



Quando deixo os pensamentos fluírem, lembro dos bebês que brincam com suas mãos e seus pezinhos encantados a cada nova descoberta; com o passar dos anos perdemos a capacidade de observar e se encantar com as coisas simples, não sentimos mais prazer com coisas pequenas e esquecemos que a alegria de viver está nos pequenos detalhes, como a borboleta que bate asas e pousa numa flor ou um simples gesto de carinho, às vezes de outrem, outras, até mesmo de um bichano.
Permitir-se sentir coisas simples e ter prazer em tais coisas é um gesto de quem sabe viver bem.
Parar e respirar, sentir o ar entrar em suas narinas e chegar aos pulmões, significa apenas uma coisa: Você está vivo.


Ábia Costa

16 de agosto de 2010

Lançamento dos livros Antologia Literária Cidade em Belém do Pará



Não consegue ler? clique aqui

15 de agosto de 2010

Sonho de Uma Flauta, O Teatro Mágico

Nem toda palavra é
Aquilo que o dicionário diz
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz

Avião parece passarinho
Que não sabe bater asa
Passarinho voando longe
Parece borboleta que fugiu de casa

Borboleta parece flor
Que o vento tirou pra dançar
Flor parece a gente
Pois somos semente do que ainda virá

A gente parece formiga
Lá de cima do avião
O céu parece um chão de areia
Parece descanso pra minha oração

A nuvem parece fumaça
Tem gente que acha que ela é algodão
Algodão as vezes é doce
Mas as vezes né doce não

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Hum... E o mundo é perfeito
Hum... E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito

Eu não pareço meu pai
Nem pareço com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Sei que incerteza traz inspiração

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso

Tem riso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia

Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o Coração diz que é o mais Bonito

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais

Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar

Mas sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito...

Para ouvir a música clique aqui

14 de agosto de 2010

Caverna, por Ábia Costa



Às vezes me sinto como se estivesse dentro de uma caverna, mas não por escolha minha e sim por que a vida me empurrou para lá, com o tempo meus olhos foram se acostumando com a escuridão e eu fui me conformando, perdendo a esperança e a fé, fui ficando vazia e seca e comecei a pensar que isso era o melhor pra mim, mas tem vezes que mesmo conformada dentro dessa caverna, a dor se torna insuportável, sinto uma vontade terrível de ser libertada e poder ver a luz do sol mais uma vez, poder respirar e sentir meu coração pulsar. De repente percebo que na verdade tudo o que espero é o alguém que virá em meu socorro, que irá me fazer sentir viva outra vez, que irá fazer meu coração morto voltar a bater, que será o meu sol à meia noite e irá iluminar tudo aonde só havia trevas, e eu, um galho seco voltarei a florescer.
Mas percebo que não adianta sonhar, porque meu destino é viver na solidão da escura caverna.


“A felicidade só é verdadeira quando é partilhada”
Into the Wild


Escrito em 13/07/2009
Ábia Costa


9 de agosto de 2010

Entorpecido, por Ábia Costa

Eu sou esse alguém
Em eterna busca
e em eterna solidão

Eu sou esse alguém
Pleno e contraditório
meigo e irritadiço
Com pensamentos insanos
em minha mente

Em uma eterna luta interna
entre a razão e a emoção
entre a loucura e a apatia
Entorpecido em meus desejos
e com lágrimas nos olhos

Eu sou esse alguém
Quem mesmo?
Confuso e simples
com um sorriso no rosto
carregando a dor de viver no peito

Sou assim
Dois opostos completando-se em mim
Presenciando dissabores
Abraçando amores
Vivendo intensamente
em eterna busca por equilíbrio
Sempre caminhando
Onde chegar? não sei bem
Só sei que sou destinado a superar...

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