Repousa o meu olhar cansado.
Quando o turvou e escureceu
O pranto amargo que correu
Sem apagar teu vulto amado!
Porém já tudo se perdeu
No olvido imenso do passado:
Pois que és feliz, feliz sou eu.
Enfim te vejo!
Embora morra encontentado,
Bendigo o amor que Deus me deu.
Bendigo-o como um dom sagrado.
Como o só bem que há confortado
Um coração que a dor venceu!
Enfim te vejo!
Foto: Pôr-do-sol,visto da Estação das Docas em Belém do Pará,foto tirada por mim (Ábia Costa)